Os Bulls começaram oficialmente a pré-temporada com os Bucks. A equipa de Milwaukee apresentou-se desfalcada, inclusive as estrelas dos Bucks eram os irmãos Lopez (houve até um vídeo de tributo à dupla RoLo). Mesmo a jogar contra uns Bucks cheios de ausências, os Bulls não conseguiram bater a turma de Milwaukee e perderam por 122-112 no United Center, em Chicago.
Com Wendell Carter de fora por lesão, Jim Boylen apostou em Cristiano Felicio como Center, além de Kris Dunn, Zach LaVine, Otto Porter e Lauri Markkanen. Felício teve um par de boas finalizações a começar o jogo, mas foi de uma nulidade completa na parte defensiva, tendo muitas dificuldades para marcar Brook Lopez na zona de triplos. Os titulares dos Bulls tiveram dificuldades para agir como uma equipa na maior parte das acções defensivas, permitindo várias penetrações e desmarcações, mesmo com a ausência de Giannis, Middleton e outros jogadores-chave dos Bucks.
Chicago fez um esforço concentrado para tentar lançar triplos, com Lauri a tentar por oito vezes em apenas 23 minutos de jogo. Converteu 4 desses lançamentos e acabou com 14 pontos em 5 de 12. LaVine chegou aos seis triplos e ainda seis ressaltos e cinco assistências. Conseguiu apenas 5 de 13 e ainda falhou a conversão de seis lances livres. Tinha a sua mão preferencial ligada, o que pode ter complicado a sua vida.
Os Bulls tentaram 38 triplos (converteram 12) e apesar de terem estado longe dos 46 dos Bucks, foi interessante ver que não houve hesitações na hora de lançar quando estavam desmarcados. Mesmo Kris Dunn não hesitou em lançar um triplo quando se livrou do marcador directo após um bloqueio nos minutos iniciais. E apesar de ter falhado esse, converteu outro quando tinha oposição, um pouco mais tarde.
Do banco veio o enérgico Daniel Gafford, que afundou, desarmou, ressaltou e voou por todo o lado. A energia do jovem Center contagia, e acabou com 12 pontos, cinco ressaltos (4 ofensivos) e três desarmes de lançamento em apenas 18 minutos. Se Wendell Carter não puder jogar contra os Pelicans, seria bom ver o que Gafford consegue fazer, em vez de insistir em Felício.
O outro rookie, Coby White, foi agridoce. Mostrou bastante agressividade nos dois lados do campo, impondo o ritmo ofensivo e defendendo como se gosta em Chicago. Mas forçou um pouco as coisas no plano ofensivo e lançou apenas 3 de 10 no total. Mas a sua agressividade valeu-lhe oito lances livres e ajudou-o a acabar com 12 pontos.
Denzel Valentine também teve alguns minutos pela primeira vez desde a temporada 2017/18. Converteu dois triplos logo no inicio e em 19 minutos mostrou alguns passes bonitos (e ainda 4 lances livres), mas teve dificuldades a lançar, acabando com 3 de 12 e mostrou as suas limitações na penetração para o cesto.
Os dois novos reforços, Thaddeus Young e Tomas Satoransky, estiveram discretos, conseguindo apenas 3 de 14 e alguns falhanços incríveis. Mas ambos mostraram que podem ajudar os Bulls, apesar de tudo, com Sato a conseguir sete ressaltos, cinco roubos de bola e três assistências, enquanto Young foi esforçado e acabou com três assistências.
No geral, apesar de forçar 25 turnovers e marcar 36 pontos através desses turnovers, os Bulls não conseguiram bater os Bucks, e foram esmagados nas tabelas com 60-44. Também lançaram abaixo dos 38% e estiveram a perder durante o jogo todo, atingindo a maior diferença no 3º período, com os Bucks na frente por 16 pontos.
Não há razões óbvias para entrar em pânico depois de um jogo de pré-temporada. Sabemos que a defesa dos Bulls está em constante desenvolvimento, e não tiveram o seu pêndulo defensivo em campo, já que Carter está lesionado. Jim boylen testou vários alinhamentos, usando mesmo 3 point guard ao mesmo tempo.
Houve aspectos positivos, e se a equipa crescer como todos esperamos, vai ser uma época animada.
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